A cidade de Araucária/PR será, pela segunda vez, um “espaço exibidor” cadastrada no Circuito Tela Verde do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e participará, juntamente com os 183 municípios brasileiros inscritos em 2024 para a exibição de materiais audiovisuais independentes elaborados em diversas regiões do Brasil, com as categorias: Educação Ambiental e Cidadania; Povos e Comunidades Tradicionais; Biodiversidade; Desenvolvimento Rural; Desmatamento; Mudanças de Clima; Qualidade Ambiental; Ambiente Urbano; Florestas; Ordenamento Territorial e Ambiental; Ancestralidade e Inclusão nas Unidades de Conservação; Acesso à Água; Bioeconomia; Direitos dos Animais; Justiça Socioambiental; Segurança Alimentar; e Sustentabilidade. Nesse material consta a indicação de 45 vídeos pré-selecionados de Educação Socioambiental da Mostra Nacional que objetivam o estímulo da construção de valores culturais comprometidos com a sustentabilidade, alinhados com a Organização Curricular de Araucária e com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para a Rede Municipal de Educação de Araucária, essa mostra será ofertada em formato de Curso de Formação Continuada On-line (02 de setembro a 31 de outubro de 2024), para todos os profissionais da educação e também, profissionais de outras secretarias municipais e demais interessados, mediante cadastro dos dados pessoais no momento da inscrição. Os interessados devem se inscrever no Portal Educação Araucária (https://araucaria.ensiname.online) e durante o período da Formação registrar presença para cada vídeo /aula específico (até 45 horas de certificação). Os vídeos serão postados aqui no Portal Educação Araucária/DAP e após o período da Formação continuarão disponíveis para toda a população para discussão da temática e do conhecimento científico, permitindo fortalecer as discussões ambientais e subsidiar as futuras ações municipais. Solicitamos o preenchimento do formulário específico dos vídeos para levantamento de dados e troca de experiências. Destacamos que, após a exibição da Mostra, o município de Araucária/PR receberá um certificado do Ministério do Meio Ambiente de participação da 13ª Mostra Circuito Telas Verdes como espaço exibidor e consequentemente incentivador da educação ambiental crítica e transformadora. Enfatizamos a importância das ações ambientais municipais constantes e relembramos a Lei da Política Municipal de Educação Ambiental (Lei 3.662/2021), a qual orienta obrigatoriedade de propostas de Educação Ambiental Formal para serem realizadas nas Unidades Educacionais. Mais informações sobre a Mostra Circuito Tela Verde do MMA, no endereço: ttps://www.gov.br/mma/pt-br/composicao/secex/dea/programas-e-projetos/circuito-tela-verde-1/13a-mostra-ctv Esta ação está sendo organizada pelo Departamento de Articulação Pedagógica (DAP) da Secretaria Municipal de Educação de Araucária (SMED) e, qualquer dúvida ou informação, entrar em contato com as Assessoras de Educação Ambiental (Thaís ou Karen) pelo e-mail: articulacao.pedagogica@educacao.araucaria.pr.gov.br ou pelo telefone: 3614-7412.
Ela, que conecta a todos pelas suas águas, observa e opera as mudanças decorrentes do aquecimento global. O povo à beira-mar é o primeiro a sentir suas agitações e mudanças de humor. Ela sabe que os humanos estão se movendo para frear essas mudanças. Assim como ela sabe, que repetem uma antiga saga: alguns poucos prevalecendo sobre o grande restante, aprofundam os problemas criados por eles mesmos.
A proximidade da ameaça era a maior preocupação de Sarapó Ka’apor em seus últimos meses de vida. Morto em maio deste ano em circunstâncias ainda não esclarecidas, aos 45 anos, a liderança indígena já havia denunciado a aproximação de garimpeiros ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Além da proximidade do garimpo ilegal, os Ka’apor também enfrentam a cobiça de grandes mineradoras. Cerca de 50 pedidos de pesquisa de ouro batem à porta da TI no chamado Cinturão Gurupi, depósito aurífero com cerca de 12 mil km2 de extensão, na divisa dos estados do Pará e do Maranhão, com recursos estimados em mais de 158 toneladas de ouro.
Quase oito anos após o rompimento da Barragem de Fundão, a Associação dos Produtores de Leite de Águas Claras ainda não foi reconhecida pela Fundação Renova como atingida. Até o momento a entidade não foi indenizada. Muitos associados ainda aguardam pela reparação do maior crime socioambiental do Brasil, na esperança de retomar suas produções.
Quando os peixes na Baía de Guanabara começaram a desaparecer, os pescadores locais se viram diante de um futuro incerto. A solução, inusitada: pescar lixo. Acompanhe a história de Zezinho, um pescador dedicado e morador da Z10, a primeira colônia de pescadores no Brasil, que se torna um símbolo de transformação e esperança.
Epífitas são plantas que crescem apoiadas em outras, sem prejudicá-las, como bromélias e orquídeas. Essas plantas são fundamentais para aumentar a diversidade da floresta e fornecem abrigo, água e alimento para inúmeros animais. Em áreas de florestas em processo de restauração, entretanto, as epífitas demoram décadas para voltar naturalmente. Através de um projeto pioneiro, a Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD) está realizando o enriquecimento de áreas restauradas de Mata Atlântica com epífitas
Em busca da justiça, moradores e moradoras da zona rural de Mariana, em Minas Gerais, se uniram para enfrentar as empresas responsáveis pela destruição de suas comunidades no desastre-crime de novembro de 2015. Dessa união surgiu a Comissão dos Atingidos pela Barragem do Fundão, a CABF, organização que reivindica os direitos dos atingidos e atingidas pela lama de rejeitos. Nesse filme, os personagens relatam as conquistas, derrotas, dores, aprendizados e transformações pessoais vivenciadas ao longo de oito anos de luta pela reparação justa e integral.
No final da década de 1980 a degradação ambiental chegou num ponto crítico no Estado de São Paulo. Neste período criou-se, na USP de Ribeirão Preto, um projeto de floresta urbana, com um dos mais diversificados bancos genéticos do Brasil.
Na Terra Indígena Sawré Muybu, no sudoeste do Pará, três mulheres Munduruku usam câmeras, drones e celulares para levar adiante as denúncias do seu povo para além das margens do rio Tapajós. Elas formam o Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi. Acompanhe essas jovens durante a produção de um documentário sobre as ações de seu povo para proteger a Amazônia e defender o território de invasores, sobretudo madeireiros e garimpeiros.
Vídeo sobre o trabalho de preservação ambiental realizado pelo Coletivo Cuidadores da APP Jardim Miriam, em Campinas- SP. O Coletivo preza pela proteção da natureza em conjunto com toda a sociedade e busca soluções para os impactos que a mata e as águas do bairro vêm sofrendo. O objetivo do vídeo é realizar educação ambiental através dessa prática local.
Em São Carlos, interior de SP, quatro famílias resgatam o histórico do assentamento rural Nova São Carlos ao compartilharem suas experiências e desafios enfrentados, provocando reflexões acerca da política de reforma agrária. Terra sem Males é o nome que se dá ao mito Guarani que motivou numerosas migrações realizadas por esses povos e faz referência a um lugar indestrutível, abundante e livre de sofrimentos. Assim como no mito, essa também é a busca dessas famílias, que seguem cultivando o sonho de viver da terra.
O filme foi produzido para promover a sensibilização e fortalecer o desenvolvimento sustentável no Parque do Pedroso, considerando as ações no Santuário Nacional da Umbanda, Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de São Paulo. A área, anteriormente desmatada devido às atividades de uma pedreira, foi revitalizada pela comunidade local, que abandonou o uso de dinamite e promoveu o reflorestamento. Isso resultou na restauração das correntes de água antes secas, agora fluindo com mais vigor, e na formação da única cachoeira do Parque do Pedroso.
Para muitos povos indígenas, nem sempre o fogo pode ser dominado. Atravessando uma história marcada por fascínio, cobiça, destruição e revolta, o fogo se inscreve nas lutas dos povos oprimidos de todo o mundo. O que resta depois que tudo vira cinzas?
Uma criança nasce com folhas em seu corpo e sua mãe busca a cura. Na escola, porém, as outras crianças a discriminam e ela foge para mata! Na Caatinga, encontra seres encantados de tradições indígenas e negras e caminha numa aventura de autoconhecimento. Sua busca a leva até Òsányìn, o Orisà das folhas, que apresenta o poder das plantas e a importância da preservação ambiental.
Cora, uma menina de 8 anos, vai passar o feriado de Carnaval em Mar Belo, litoral da Bahia, na casa de seus avós, onde vive também seu primo Cauê, de 9 anos. Após perder uma sacola plástica no mar durante um passeio no barco de turismo do avô Tonhão, Cora descobre que os recifes de coral não são pedras espalhadas pelo mar, e sim colônias de seres vivos. Com uma sensibilidade extraordinária, traduzida no superpoder de conseguir ouvir o que os seres marinhos têm a dizer, Cora acaba levando sua família e os turistas embarcados não só a “escutar” as vozes da natureza, mas também a se apaixonar pelo mundo marinho e testemunhar um dos espetáculos mais lindos do oceano: a desova dos corais.
Curta metragem mostra a experiência de uma cadeirante na visitação a duas Unidades de Conservação na Zona da Mata Mineira, que dispõem da cadeira Julietti, adaptada para pessoas com deficiência, para utilização durante a visita aos parques.
Este curta de animação apresenta Teo, menino inconformado com os problemas do mundo e com o egoísmo da humanidade. Após um sonho, Teo tem uma ideia fantástica de como resolver esses desafios e trazer a paz ao mundo.
Conhecida como "Ferrovia do Diabo", a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré começou a ser construída na Amazônia, no final do século XIX, e até hoje expõe cicatrizes por onde passou.
O curta-metragem "Nossa Vida é no Capão do Modesto" é uma produção realizada na comunidade de Fundo e Fecho de Pasto de Capão do Modesto, localizada no coração do Cerrado Baiano. O filme narra a história dessa comunidade e expõe as violações de direitos que ela enfrenta ao longo das últimas décadas, especialmente nos últimos anos. A comunidade tem sido alvo de ataques de "grileiros" e invasões promovidas pelo agronegócio, que, sob o pretexto de desenvolvimento econômico e geração de riqueza, tem causado desigualdades sociais, danos ambientais e aumento da vulnerabilidade social. O filme aborda essas questões de forma sensível, dando voz à comunidade e destacando a importância e a necessidade de discutir esse tema crucial a partir da perspectiva local.
A equipe da Repórter Brasil percorreu mais de 5 mil quilômetros pelos pontos mais queimados e desmatados nos três primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro (PL). Uma viagem passando pelo norte de Rondônia, sul do Amazonas, oeste e sudoeste do Pará até o Pantanal mato-grossense. Além das queimadas e da derrubada da mata nativa, todos esses locais têm em comum projetos de grandes obras engatilhados, que funcionam como catalisadores do desastre ambiental.
Moradores de duas comunidades cheias de semelhanças com o livro 'Torto Arado' relatam como ação da Brazil Iron vem rachando casas, matando roças, poluindo a água e acabando com o modo de vida tradicional.